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A transformação da função fiscal como driver de crescimento

Os últimos 20 anos foram de crescimento exponencial no que toca ao desenvolvimento da tecnologia em vários setores da economia. Os resultados são evidentes e é unânime, certamente, que as vantagens do investimento em tecnologia superam as suas desvantagens ou riscos.

Apesar de não ser considerada, muitas vezes, como parte integrante do core business das empresas, a fiscalidade aparece no ciclo de venda de um produto ou serviço (ex.: IVA), no ciclo de uma operação ou transação (ex.: IS), na vida dos colaboradores (ex.: IRS) ou no apuramento do lucro das empresas (ex.: IRC).

Não estamos apenas, não raras vezes, perante temas de complexidade técnica elevada, mas também perante exigências de compliance cada vez maiores e mais rigorosas, colocando as equipas da área fiscal sobre constante pressão.

Numa economia cada vez mais focada na rentabilidade e no crescimento, é fundamental mudar a visão relativamente à função fiscal através de tecnologia que permita tornar essa função mais eficiente e com foco exclusivo nas atividades consideradas de valor acrescentado.

Naturalmente que será um grande desafio mostrar que, apesar de não figurar como peça base do core business, o investimento na função fiscal permitirá apoiar o crescimento das empresas, nomeadamente através da otimização da componente do custo. Investir na tecnologia certa permitirá reduzir substancialmente a pressão de reporte nas equipas, tomadas de decisão em tempo real, tirar o melhor partido das capacidades de cada colaborador alocado à função fiscal, agregar toda a informação fiscal relevante numa única base de dados ou acompanhar uma Autoridade Tributária cada vez mais “digitalizada”.

Há 20 anos parecia pouco provável, ou mesmo utópico, mas criar economias de escala nos processos e atuar numa ótica de win-win tornará a área fiscal uma peça importante na otimização de custos e, de forma indireta, será um importante driver no crescimento das atividades core das empresas.

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