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Fusões e aquisições: rapidez e criatividade no caminho do sucesso

O mercado português de fusões e aquisições prossegue num ciclo positivo. Até Agosto a Transactional Track Record (TTR) identificou mais de 230 transações e um crescimento de 6% no mesmo período de 2018.

 

Num contexto de taxas de juros baixas parece que o dinheiro barato veio para ficar. Assim, abunda a liquidez nos diversos tipos de investidores (desde os mais agressivos fundos de capital de risco até aos mais conservadores fundos de pensões), estando todos sob pressão para colocar os meios que lhes foram confiados em ativos que possam proporcionar o retorno exigido por parte dos seus participantes e investidores.

Tratando-se de um mercado global, os investidores tendem a seguir as mesmas oportunidades. Portugal alia neste momento uma boa reputação internacional à imprevisibilidade associada ao Brexit ou à guerra comercial entre os EUA e a China, fazendo com que possa ser visto como um pequeno oásis num deserto de incertezas. 

Como consequência, qualquer ativo atrativo que seja colocado no mercado (rentável, seguro, com boas perspetivas de crescimento) é normalmente disputado por diversos investidores em processos concorrenciais bastante apertados.

Neste contexto, os pormenores podem fazer a diferença no sucesso de uma transação. Uma vertente cada vez mais presente é a dos impostos, na medida em que a definição de uma estratégia fiscal adequada poderá aportar valor relevante ao processo de decisão e, com isso, uma vantagem competitiva face a outros investidores.

Atualmente não basta a tradicional due diligence fiscal, é necessário um trabalho mais amplo e articulado, inclusive com as equipas de outras valências que apoiam o investidor. Mais importante do que identificar contingências é garantir que as mesmas estão corretamente protegidas nos contrato de compra e venda, mais importante do que identificar atributos é garantir que os mesmos estão a ser corretamente vertidos nos modelos de avaliação. Do mesmo modo, se no passado o foco estava nas contingências, hoje em dia a identificação de oportunidades tem que estar num patamar semelhante, na medida em que as mesmas podem traduzir-se no valor adicional necessário para apresentar uma proposta mais competitiva.

Por último, mas não menos importante, é necessário estudar a melhor forma de estruturar o investimento, minimizando os custos fiscais associados à transação, otimizando a carga fiscal do período do investimento e pensando na estratégia de saída. Como em muitas outras áreas de atividade, também na fiscalidade relacionada com transações decidir cada vez mais rápido e ser criativo nas soluções é condição essencial de sucesso.

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