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Digital Europe Programme: a aposta do futuro e as oportunidades que emergem para as empresas tecnológicas

Analisando a economia digital à data de hoje, existem dois centros de gravidade a nível mundial: os Estados Unidos da América (EUA) e a China.

Estes polos têm competido entre si para determinar quem controla os standards e tecnologias da economia digital, relegando a União Europeia (UE) para segundo plano, apesar das suas fortes ambições nesta área. 

Ao nível dos decisores políticos da UE é consensual que a economia digital será o vetor fundamental de crescimento das economias e que a UE deve assumir uma posição de liderança nesta área.

Assim, foi delineado o Digital Europe Programme, o primeiro programa do género, com um orçamento proposto de 9,2 mil milhões de euros para apoiar o investimento nas seguintes áreas-chave:

- Supercomputação – Reforço de capacidades para diversos fins (p.e. combate às alterações climáticas, melhoria dos cuidados de saúde e segurança);

- Inteligência artificial – Reforço do seu uso nos negócios e administrações públicas, melhoria do acesso e armazenamento de grandes bases de dados e algoritmos, aposta em laboratórios de teste e experimentação e estímulo à cooperação entre estados-membros;

- Cibersegurança - Aposta em equipamentos, ferramentas e infraestruturas de dados, e contribuição para a disseminação das últimas soluções de cibersegurança;

- Competências digitais avançadas – Cursos e formações de curta e longa duração, para diversos destinatários.

Com início em 2021 e término em 2027, este programa vai complementar outros programas da UE, como o Horizon Europe para atividades de investigação e inovação, e o Connecting Europe Facility para infraestruturas digitais.

Estamos perante uma medida que pode representar uma oportunidade única para as empresas tecnológicas que se poderão candidatar a fundos comunitários para o financiamento da execução dos seus projetos.

Espera-se que este programa, alavancado pelo General Data Protection Regulation, contribua de forma significativa para a transformação digital da Europa e permita incrementar a sua competitividade face aos EUA e China.

É importante referir que, até 25 de outubro de 2019, está aberto um período de consulta para todos os stakeholders, cujos contributos serão considerados numa versão final das orientações para os dois primeiros anos do programa.

 

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