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Business Process Services: porque precisamos de rever os modelos operativos

Tem a certeza de que o seu modelo operativo responde ao futuro da sua empresa?

A necessidade de transformação das organizações é algo que vem sendo discutido há alguns anos, mas os últimos 2 anos levaram a uma urgência sem precedentes das organizações transformarem as suas operações.

Esta evolução dos últimos anos traduz-se agora em novos desafios. As organizações que fizeram o caminho de transformação digital das suas operações, pretendem potenciar ainda mais essa transformação. E quem, por várias circunstâncias, não conseguiu fazer essa evolução, quer recuperar o tempo perdido.

Este contexto reflete-se em vários estudos cujos resultados conhecemos recentemente, em que no topo da agenda das organizações estão temas relacionados com tecnologia. Por exemplo, de acordo com um estudo realizado pela Shared Services & Outsourcing Network “GBS & Shared Services State of the Industry Survey 2022 (Europe respondents only)”, no TOP3 de prioridades para o próximo ano, 44% pretende digitalizar a informação existente na organização, 44% potenciar as plataformas de automatização e 31% o upskilling de recursos para perfis mais tecnológicos e que possam acompanhar a evolução tecnológica das organizações.

Como sabemos, estes processos não são simples e requerem investimentos em tecnologias, formação e mudança organizacional, dado que a transformação digital das organizações não se faz por decreto. Por isso, no mesmo estudo, 47% das organizações indicou que tem como objetivo reavaliar ou mesmo alterar o seu modelo operativo, sendo a resposta que mais entrevistados indicaram como estando no TOP3 das suas prioridades.

Embora sejam estudos diferentes, com bases e objetivos distintos, este contexto e necessidade de rever modelos operativos também se destaca nos resultados do survey da EY - Realizing the value of your tax and finance function (ey.com) -, constatando-se que 84% dos entrevistados está a alterar o seu modelo operativo nas funções fiscais e financeiras, e 81% indica que é mais provável vir a ter modelos operativos em co-sourcing, do que não ter este tipo de modelos.

Efetivamente, para além dos temas de tecnologia, as questões relacionadas com regulamentação e o contexto atual em que as organizações enfrentam dificuldades para atrair e reter o talento certo, estão na base da necessidade de uma maior flexibilidade dos modelos operativos.

É neste enquadramento que muitas organizações estão a rever os seus modelos operativos em que externalizam alguns dos seus processos, na sua totalidade (full outsourcing), ou parte (co-sourcing), procurando parceiros que possam de forma mais eficaz responder a estes desafios.

Estes modelos permitem às organizações terem acesso a uma rede de talento mais alargada e desta forma responder às suas necessidades internas de recursos, assim como, terem acesso a tecnologia e inovação que, de outra forma, exigiria investimentos elevados, com prazos de implementação mais longos, retorno mais demorado e maior risco de insucesso.

Por outro lado, transformam custos fixos em variáveis, o que se traduz em organizações mais flexíveis que podem ajustar mais rapidamente a sua estrutura de custos de acordo com a evolução positiva ou negativa do seu negócio.

Resumindo, num contexto global cada vez mais complexo, volátil e incerto, as organizações devem rever ciclicamente os seus modelos operativos e estabelecer parcerias que aumentem a sua capacidade de resposta ao mercado, quer em tecnologia, quer em talento.

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